Você conhece os mitos que falam por aí sobre os espessantes alimentares? Como todo mito, isso pode estar gerando algum prejuízo para quem realmente precisa desses itens em sua rotina.
A falta de informação pode ser um grande problema, e quando falamos em saúde é preciso estar muito bem informado para evitar problemas maiores.
Para isso, separamos aqui diversas informações sobre os espessantes, onde iremos introduzir o assunto a você, e conferir quais são os principais mitos que ouvimos sobre os espessantes alimentares.
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Introdução aos Espessantes Alimentares
Os espessantes alimentares tratam-se de substâncias que são adicionadas nas bebidas e alimentos com o intuito de mudar a sua composição, o que possibilita criar uma textura diferente – com mais viscosidade, cremosidade e também algo semelhante a uma textura de gelatina.
Esses espessantes irão desempenhar um papel muito importante na indústria de alimentos, afinal, eles permitem que seja possível criar novos produtos a partir dos existentes, fornecendo algo com uma textura diferente e possibilitando que pessoas tenham outro tipo de experiência sensorial ao consumi-los.
Essa mudança afeta, principalmente, pessoas que possuem alguma dificuldade para engolir ou até mesmo para consumir alimentos com texturas mais líquidas.
Definindo Espessantes Alimentares
De forma geral, podemos concluir que os espessantes alimentares são substâncias que possibilitam aumentar a viscosidade ou espessura de um determinado alimento/substância, o que ajuda na criação de texturas mais específicas.
Seu funcionamento se dá através da absorção da água presente no alimento ou até mesmo criando uma rede de moléculas que irão ajudar a reter líquido, o que acaba resultando em algo mais consistente.
Usando espessantes para melhorar texturas
Como vimos, os espessantes alimentares ajudam na consistência dos alimentos e bebidas, por isso, é possível utilizá-los para melhorar texturas.
Você pode adicioná-los em sopas, sucos, molhos e outros alimentos e bebidas de seu interesse, possibilitando que se torne uma opção mais consistente, encorpada.
Por exemplo, são muito utilizados para ajudar na consistência de iogurtes, cremes, pudins e outros.
Mitos Comuns Sobre Espessantes Alimentares
Os mitos comuns sobre espessantes alimentares são variados, mas, pensando em pacientes com disfagia (que possuem dificuldade para engolir líquidos ou outros alimentos), que é a análise que realizaremos neste conteúdo, separamos três mitos muito comuns e que precisam ser desmistificados.
Mito 1: Espessantes Alimentares São Sempre Artificiais
O mito número 1 é de que os espessantes alimentares são sempre artificiais. Esse é um erro bastante comum, que muitos acabam acreditando por não buscarem a informação correta, e pode acabar prejudicando a saúde do paciente com disfagia.
Você consegue encontrar ambas as opções no mercado, tanto naturais quanto artificiais, o que permite realizar a escolha de qual produto deseja adquirir.
Por exemplo, temos o amido de milho como uma opção de espessante natural que está disponível facilmente no mercado, assim como temos a goma xantana como uma opção não natural.
Claro, a escolha deve ser influenciada pelas restrições do paciente, assim como suas orientações por meio de um médico ou nutricionista.
Mito 2: Todos os espessantes alimentares são iguais
O segundo mito é de que todos os espessantes alimentares são iguais. A verdade é que eles são completamente diferentes, afinal, cada um possui suas próprias características e orientações sobre combinações de ingredientes – mesmo que o resultado entre eles seja bastante semelhante.
Por exemplo, o amido de milho é uma opção de espessante alimentar que é mais eficiente quando utilizado em alimentos líquidos, enquanto outros espessantes podem ser utilizados para outras opções também.
A escolha varia de acordo com as necessidades alimentares, o nível de viscosidade que se busca, etc.
Mito 3: Espessantes Não Têm Valor Nutricional
Por fim, o terceiro mito é de que os espessantes não têm valor nutricional. A verdade é que muitos deles, como é o caso do próprio amido de milho ou Thickenup Clear da Nestlé, ajudam a complementar as calorias e carboidratos em uma dieta.
Apesar de o objetivo principal não ser este, ele deverá ser utilizado com essa consciência, principalmente quando é necessário perder, manter ou ganhar peso.
Ou seja, todos eles possuem seu próprio valor nutricional e é importante estar atento à tabela de cada um.
Escolhendo e Usando Espessantes de Forma Consciente
A escolha de qual espessante alimentar utilizar, e seu uso consciente, também são pontos importantes de se destacar.
Pensando em um paciente com disfagia, é importante analisar suas necessidades dietéticas, sempre acompanhado de um profissional capacitado.
Dois exemplos que podemos dar, de acordo com o que já vimos, é o amido de milho e o Thickenup Clear.
O amido de milho é uma opção natural, como vimos, e é também econômico – excelente para quando é necessário contar com a economia no processo.
Ele é mais utilizado em líquidos, por ser mais eficiente nesta situação, e irá ajudar na deglutição destes alimentos.
Já o Thickenup Clear, a opção não natural à base de goma xantana, irá ajudar a criar uma consistência mais parecida com uma gelatina e mais espessa instantaneamente, sendo utilizada tanto em líquidos quanto alimentos mais consistentes.
Conhecer cada um deles é uma maneira de fazer um uso mais consciente, pensando em sua tabela nutricional, o que proporciona, o quanto deve ser utilizado diariamente, dentre outras instruções que serão passadas pelo médico ou nutricionista.
Selecionando espessantes baseado em necessidades dietéticas
Se tratando de um paciente com disfagia, é essencial analisar suas necessidades dietéticas antes de escolher um espessante alimentar.
Por exemplo, se o paciente contém restrições alimentares, a goma xantana pode atender melhor do que o amido, já que é uma opção sem glúten – ideal para intolerantes.
Por isso, é importante entender suas restrições e necessidades para fazer a escolha certa.